Representantes da Abraço Brasil, do Movimento Nacional de Rádios Comunitárias (MNRC), da Associação Mundial de Rádios Comunitárias – Brasil (AMARC) da Associação Catarinense de Rádio Comunitária (ACRACOM), estiveram na última quarta-feira (23), em Brasília, no Centro Cultural do Banco do Brasil, para reivindicar, junto à equipe de transição, a participação das rádios comunitárias. O objetivo final é, segundo o presidente da Abraço Brasil, Geremias dos Santos, integrar o Grupo de Trabalho da Comunicação, onde estão sendo discutidas as diretrizes neste setor do próximo governo.
No documento, entregue aos integrantes do GT de Comunicação, entre eles, Paulo Bernardo, César Alvarez, Helena Martins e Jorge Bittar, o grupo ainda explicita os avanços mais urgentes que as rádios comunitárias demandam. “Há décadas nós esperamos por algum avanço. Julgamos que chegou o momento de sermos ouvidos e, mais do que isso, do governo que assume em 1º de janeiro se comprometer, de fato, com a democratização da comunicação. E isso passa fundamentalmente pelas rádios comunitárias”, reivindicou Santos.
A comissão se disse sensível à pauta e garantiu que nos próximos dias deverá dar um retorno e marcar uma reunião. “Nós seguiremos mobilizados. As rádios comunitárias são decisivas para a boa comunicação. Temos certeza que, desta vez, o governo Lula será sensível a nossa caminhada e ao papel que desempenhamos”, finalizou Santos.
Também participou da reunião o representante da Associação Brasileira de Canais Comunitários (ABCCOM), Paulo Miranda, que, igualmente, fez a entrega de um documento em nome da entidade com prioridades das TVs comunitárias.
Os deputados federais Elvino Bohn Gass (PT-RS) e André Figueiredo (PDT-CE), defensores do movimento de radiodifusão comunitária, acompanharam os trabalhos.

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