Na 10ª Reunião Ministerial da Cultura do BRICS, realizada nesta segunda-feira (26), em Brasília, o Brasil apresentou propostas concretas que passaram a integrar a nova agenda cultural do bloco. Entre elas, estão a criação de uma plataforma BRICS para a economia criativa e a articulação internacional sobre inteligência artificial e direitos autorais. Os ministros e ministras da Cultura dos países-membros assinaram a Declaração de Brasília, que consolida os compromissos com a cultura como vetor de desenvolvimento sustentável, inclusão e inovação.
A ministra da Cultura do Brasil, Margareth Menezes, destacou a cultura como dimensão estratégica da política internacional do país. Em sua fala de abertura, reforçou que o Brasil tem adotado uma postura ativa em fóruns multilaterais, como o G20, o BRICS e a próxima COP 30, para promover a cooperação entre países do Sul Global. “O Brasil abre suas portas para fortalecer a cooperação internacional, o multilateralismo e o desenvolvimento sustentável. Seguimos determinados em transformar esses compromissos em ações de impacto global, com o BRICS como motor de mudanças positivas para nossas sociedades”, afirmou a ministra.
O secretário de Promoção Comercial, Ciência, Tecnologia, Inovação e Cultura do Ministério das Relações Exteriores (MRE), embaixador Laudemar Gonçalves, ressaltou que as decisões tomadas no encontro devem resultar em benefícios concretos para a população dos países-membros. “Os países que compõem o BRICS compartilham não apenas uma posição estratégica no contexto internacional, mas também uma aspiração comum de reformar as estruturas globais para torná-las mais justas, representativas e inclusivas”, afirmou o Embaixador, reforçando a importância do encontro. “Que essa reunião seja lembrada como um marco de avanço, diálogo e transformação”.
A íntegra das informações está disponível no site do Ministério da Cultura.
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