Abraço–RS participa do 1º Fórum Nacional de Radiodifusão do MCTIC

A Associação Brasileira de Rádios Comunitárias – Abraço-RS, juntamente com a Abraço Brasil, esteve presente no 1º Fórum Nacional de Radiodifusão do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). O evento ocorreu ontem (21), em Brasília.

O objetivo do encontro, segundo Flávio Perin, coordenador jurídico da Abraço-RS e representante da entidade na ocasião, foi reunir todos aqueles que têm alguma ligação com radiodifusão no país (seja comercial, seja comunitária, além de Abert, Anatel…) para debater a atual situação do serviço. A Abraço Brasil, através do seu coordenador executivo, Geremias dos Santos, teve direito à última fala, numa programação que contou com apresentações de várias outras organizações. Na sua manifestação, ele reiterou as antigas demandas que acompanham o movimento de rádios comunitárias ao longo dos últimos anos, tais como ampliação de potência, possibilidade de abertura de mais canais por municípios, acesso à publicidade e propaganda, isenção de Ecad, entre outras.  “A nossa luta é pela democratização da comunicação. Quero, por fim, me dirigir ao atual ministro do MCTIC: não faça como fez o ex-ministro Giberto Kassab. Não entre para a história como um exterminador das rádios comunitárias. Entre sim, como o ministro que fez grandes mudanças, principalmente, para as rádios comunitárias”, apelou.

Na avaliação de Perin, foi bastante positiva a participação das rádios comunitárias no Fórum.  “A Abraço Brasil e Abraço- RS são vistas como as legítimas representantes do nosso movimento na capital federal. Fomos muito bem recebidos pelo ministro astronauta Marcos Pontes”. Perin  ainda complementou: “Deixamos o nosso recado. Agora, o que nos cabe é mostrar a nossa organização e, acima de tudo, cobrar dos eleitos o compromisso com a nossa pauta. É urgente aprovarmos um projeto que nos dê condições efetivas de fazer rádio comunitária no Brasil”.

A ideia é que ocorra um segundo evento dessa natureza, porém, com a perspectiva invertida: o governo ficaria incumbido de apresentar saídas para todas as propostas que lá foram apresentadas.