Começou nesta segunda-feira (25) a campanha nacional de vacinação contra a gripe causada pelo vírus influenza. A imunização contra o vírus se mostra especialmente importante neste momento: o Rio Grande do Sul já registrou, em 2024, oito vezes mais internações por gripe do que no mesmo período do ano passado. Síndromes gripais, como a do vírus influenza, são chamadas de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) quando levam a hospitalizações. Enquanto em 2023, nas mesmas 10 primeiras semanas do ano, o RS registrou 17 internações por gripe, neste ano foram 135 casos. Da mesma forma, houve um aumento de óbitos. Foram dois durante o ano passado, e até agora, em 2024, sete já foram confirmados.

A infecção respiratória por influenza se apresenta em formas leves ou agudas. O objetivo da estratégia de vacinação é reduzir as complicações, as internações e a mortalidade em grupos específicos da população, considerados mais frágeis ou suscetíveis ao vírus. A vacina contra a influenza promove imunidade capaz de reduzir o agravamento da doença, as internações e o número de óbitos. No ano passado, o Rio Grande do Sul ficou com coberturas abaixo da meta na campanha contra a gripe.

Para frear a disseminação do vírus, a estratégia de vacinação foi antecipada neste ano. Em 2023, por exemplo, a campanha nacional começou em 10 de abril, enquanto em 2022 foi aberta em 4 de abril. Por isso, a Secretaria Estadual da Saúde (SES) orientou os municípios a começarem a aplicação das doses logo que recebessem os lotes – alguns deles já puderam começar a vacinar na última semana, quando foi distribuído o primeiro lote de 480 mil doses. Novos lotes serão recebidos do Ministério da Saúde e distribuídos pela SES aos municípios durante o andamento da campanha, contemplando cerca de cinco milhões de doses para o atendimento à população prioritária.

A estimativa de pessoas a serem vacinadas no Rio Grande do Sul, conforme os grupos prioritários, é de 4.973.674 habitantes. A definição dos grupos elegíveis leva em conta aquela parcela da população com maiores chances de agravamento em caso de infecção pelo vírus ou que estão mais expostas a ele. Entre os grupos, estão as crianças (maiores de seis meses a menores de seis anos), pessoas com mais de 60 anos, pessoas com comorbidades (condições clínicas especiais), gestantes, puérperas (mulheres até 45 dias após o parto), trabalhadores da saúde, entre outros.

As informações são do site Sul21.

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